quarta-feira, 14 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
LHC - O Grande Colisor de Hádrons
revolucionando as ciências (e as não-ciências também).
O Grande Colisor de Hádrons, popularmente conhecido como LHC (da sigla em inglês Large Hadron Collider), está em funcionamento desde 2008, mas apenas recentemente recebeu da mídia toda a atenção que merecia. Em 2010, na primeira colisão entre prótons, surgiram os boatos de que o seu funcionamento poderia ter conseqüências catastróficas para o nosso planeta. Grandes explosões e até o surgimento de um buraco negro, que poderia sugar toda a Terra, foram cogitados.
Desde o início do seu funcionamento, o LHC tem operado com energias cada vez mais altas, sempre em busca do Bóson de Higgs, a última partícula do modelo padrão das partículas elementares que ainda não foi obtida, mas que é essencial para fazer valer as previsões de Peter Higgs, um dos cientistas que contribuiu para o desenvolvimento do Modelo Padrão.
A apreensão da comunidade científica sempre foi muito grande, pois essa partícula foi prevista por Higgs em 1964, e apesar do Modelo Padrão aparentar ser bastante razoável, é indispensável uma prova prática de sua validade. Caso contrário, novas teorias devem ser formuladas, ou outras já formuladas mereceriam a atenção maior.
O ápice do LHC (até agora) ocorreu na metade desse ano, quando os dados coletados pelo experimento de 27km de circunferência confirmaram com uma probabilidade altíssima a existência dessa tão esperada partícula.
Mas na física uma “grande probabilidade” não serve. É necessária a certeza absoluta. Infelizmente, a quantidade de dados gerados pelo LHC é muito grande, de forma que a sua análise demora muito tempo para ser processada. Assim, a grande equipe de cientistas e engenheiros (mais de 10mil) envolvida no funcionamento do experimento sempre espera que a colisão de hoje seja a notícia afirmativa de amanhã.
Por outro lado, mesmo sendo uma teoria fantástica, o Modelo Padrão explica apenas 4% da matéria existente (até então detectada) no universo. Os outros 96% ainda esperam por uma nova teoria. Por isso a Partícula de Deus (um dos apelidos do Bóson de Higgs) não é unanimidade: boa parte da comunidade científica tem expectativa de que, se sua existência não for comprovada, os cientistas terão que dar atenção a outras teorias que poderiam explicar um pouco mais desse grande universo do qual fazemos parte.
Certo ou errado, esse tipo de pesquisa gera sempre muita polêmica. A partir do estudo de partículas tão pequenas nascem discussões sobre assuntos tão grandiosos, como a origem do universo, o início da vida e o futuro da nossa existência.
Desde o início do seu funcionamento, o LHC tem operado com energias cada vez mais altas, sempre em busca do Bóson de Higgs, a última partícula do modelo padrão das partículas elementares que ainda não foi obtida, mas que é essencial para fazer valer as previsões de Peter Higgs, um dos cientistas que contribuiu para o desenvolvimento do Modelo Padrão.
A apreensão da comunidade científica sempre foi muito grande, pois essa partícula foi prevista por Higgs em 1964, e apesar do Modelo Padrão aparentar ser bastante razoável, é indispensável uma prova prática de sua validade. Caso contrário, novas teorias devem ser formuladas, ou outras já formuladas mereceriam a atenção maior.
O ápice do LHC (até agora) ocorreu na metade desse ano, quando os dados coletados pelo experimento de 27km de circunferência confirmaram com uma probabilidade altíssima a existência dessa tão esperada partícula.
Mas na física uma “grande probabilidade” não serve. É necessária a certeza absoluta. Infelizmente, a quantidade de dados gerados pelo LHC é muito grande, de forma que a sua análise demora muito tempo para ser processada. Assim, a grande equipe de cientistas e engenheiros (mais de 10mil) envolvida no funcionamento do experimento sempre espera que a colisão de hoje seja a notícia afirmativa de amanhã.
Por outro lado, mesmo sendo uma teoria fantástica, o Modelo Padrão explica apenas 4% da matéria existente (até então detectada) no universo. Os outros 96% ainda esperam por uma nova teoria. Por isso a Partícula de Deus (um dos apelidos do Bóson de Higgs) não é unanimidade: boa parte da comunidade científica tem expectativa de que, se sua existência não for comprovada, os cientistas terão que dar atenção a outras teorias que poderiam explicar um pouco mais desse grande universo do qual fazemos parte.
Certo ou errado, esse tipo de pesquisa gera sempre muita polêmica. A partir do estudo de partículas tão pequenas nascem discussões sobre assuntos tão grandiosos, como a origem do universo, o início da vida e o futuro da nossa existência.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Seleção
O grupo PET-Física/UFPel estará selecionando candidatos para o preenchimento de 07 vagas para integrar o Grupo.
As incrições começam hoje, 05 de novembro, e podem ser feitas na sala do PET.
Para mais informações, baixe o edital, ou visualize.
As incrições começam hoje, 05 de novembro, e podem ser feitas na sala do PET.
Para mais informações, baixe o edital, ou visualize.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Supervelocidade
Já
imaginou navegar na internet com velocidade de 190Mb/s?
E 1Tb/s então? Quem sabe 26Tb/s é melhor, não?
Novos recordes de velocidade de
transmissão de dados aparecem a todo momento. Esses três citados no subtítulo são
os mais recentes, pelo menos até o término da edição deste jornal.
O
primeiro número veio à público em dez/11, obtido pelos cientistas da Caltech
(California Institute of Technology) em parceria com a Coréia, EUA e as universidades
brasileiras USP e UERJ. Patrocinada pela CERN (Organização Europeia para a
Pesquisa Nuclear), a pesquisa visou resolver os problemas de tranmissão e
armazenamento dos petabytes de dados gerados pelo LHC (Grande Colisor de
Hádrons).
Já
em mar/12, os italianos da Escola Superior Sant'Anna de Pisa obtiveram o
segundo recorde citado. Com o sistema projetado, foi possível transmitir até
mais que o equivalente a 300 filmes em alta definição, 30 mil filmes em
qualidade padrão, gerenciar 500 mil ligações ADSL a 20 megabits por segundo e
120 milhões de videochamadas ou 120 bilhões de ligações telefônicas padrão.
Em
maio deste ano foi a vez dos alemães. O Instituto Tecnológico de Karlsruhe
obteve os incríveis vinte e seis trilhões de bits por segundo como taxa de
transferência de dados. Equivalente à capacidade de 700 DVD’s por segundo. O
físico responsável explica: “transportando os dados em um raio laser, mediante
um inovador sistema de gravação, construímos um processador óptico que lê os
dados e os transforma em um sinal luminoso. Uma vez no destino, um segundo
processador óptico lê o sinal”, conclui Jürg Leuthold.
Mas
voltemos à realidade. No cotidiano, usamos como unidade da taxa de
transferência de dados o KBps (quilobyte por segundo), por ser a mais prática e
aplicável à nossa realidade.
O
Brasil fechou o ano de 2011 como sendo o 5º país com maior número de usuários
da internet do mundo, com quase 80 milhões de navegadores. Apesar disso, a
velocidade média da internet dos users
brasileiros está muito abaixo da média mundial. Aqui nas terras tupiniquins,
quem consegue atingir velocidade de download de 1MB/s já pode se considerar uma
pessoa de sorte. Certamente, essas “velocidades laboratoriais” demorarão muito
para chegar ao nosso cotidiano. Enquanto isso, continuemos com nossa internet
“quilobytica”.
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